Como prometido, segue a lista de conectivos mostrados na aula sobre Coerência Textual.
domingo, 27 de outubro de 2013
domingo, 8 de setembro de 2013
Para que reflitam...
A Importância da Leitura
As tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de livros de lado, o que resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo vocabulários cada vez mais pobres.
A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto isso acontece por falta de hábito, pois se a leitura fosse um hábito as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária, por exemplo.
Muitas coisas que aprendemos na escola são esquecidas com o tempo, pois não as praticamos. Através da leitura rotineira, tais conhecimentos se fixariam de forma a não serem esquecidos posteriormente. Dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sanadas pelo hábito de ler; e talvez nem as teríamos, pois a leitura torna nosso conhecimento mais amplo e diversificado.
Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas.
O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem; é a leitura, no entanto, que proporciona a capacidade de interpretação.
Toda escola, particular ou pública, deve fornecer uma educação de qualidade incentivando a leitura, pois dessa forma a população se torna mais informada e crítica.
A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto isso acontece por falta de hábito, pois se a leitura fosse um hábito as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária, por exemplo.
Muitas coisas que aprendemos na escola são esquecidas com o tempo, pois não as praticamos. Através da leitura rotineira, tais conhecimentos se fixariam de forma a não serem esquecidos posteriormente. Dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sanadas pelo hábito de ler; e talvez nem as teríamos, pois a leitura torna nosso conhecimento mais amplo e diversificado.
Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas.
O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem; é a leitura, no entanto, que proporciona a capacidade de interpretação.
Toda escola, particular ou pública, deve fornecer uma educação de qualidade incentivando a leitura, pois dessa forma a população se torna mais informada e crítica.
Por Eliene Percilia
domingo, 16 de junho de 2013
Para ajudar a formar opinião.
IMPRESSÕES SOBRE OS PROTESTOS NA PAULISTA
A maioria dos meus amigos mais politizados está tomando posição sobre este movimento, que vai ficando cada vez maior.
Algumas considerações a respeito:
- Toda multidão comporta uma minoria bagunceira e/ou violenta. Não se deve tomar a parte pelo todo. Manifestantes não são todos vândalos, da mesma forma q policiais (que também utilizam transporte público), em sua maioria, não são psicopatas. O dano q uns e outros causam, porém, é o que é mais divulgado. Cuidado: isso desvia a atenção do que é mais importante.
- Os tais 20 centavos são a famosa "gota d'água", de um país que faz tudo a toque de caixa. Constrói estádios "do nada", e dá mostra inequívocas de incompetência (vide o Engenhão, no RJ...), mas bate o pé contra um protesto legítimo.
- As mídias alternativas estão roubando a cena. Não mais dependemos de veículos parciais e/ou alinhados com o poder: temos relatos in loco, de pessoas q estiveram lá, e de analistas que enxergam além da superfície. É salutar ler o q eles dizem, para tomar uma posição mais embasada sobre o tema.
- Normalmente, formamos uma opinião quase imediatamente após sabermos de um fato ou evento. Depois, apenas procuramos aquilo que a confirma. A coragem, no caso, é mudar de opinião, frente às mudanças que vão se mostrando. Digo isso por mim: detesto bagunça, acho os "manifestantes profissionais" um bando de chatos hipócritas, não compactuo com aqueles que apenas criticam o tal do sistema - cheio de falhas - mas que pretendem substituí-lo por um sistema pior e já comprovadamente ineficiente. Mas mudei de ideia, ao ver o rumo q o movimento toma. Tirei os bagunceiros do foco, e comecei a enxergar além deles. Tenham sido eles que começaram tudo, ou não, a verdade é que o movimento começa a ser protagonizado por uma multidão representativa: não apenas os piqueteiros, não apenas os baderneiros, comunistas, chatos e outros, mas caras como eu e você, cansados dos desmandos do nosso ineficiente e corrupto governo.
- A mudança de paradigma que está se demonstrando (e que já é notícia fora do país) é surpreendente. Não deslegitimemos os protestos comparando-o ao q há lá fora. A primavera árabe protestou contra ditaduras, que felizmente não temos; mas devemos protestar, sim, contra um governo ineficiente, corrupto e mentiroso, que maquia índices inflacionários, e opera na surdina, arrochando as parcelas mais oprimidas, ou fazendo que nós - a classe média - paguemos por seus caprichos. Este protesto é legítimo porque estes desmandos causam efeitos parecidos a de uma ditadura: separação de classes, favorecimentos de minorias, opressão e falta de voz a maioria, e sofrimento desnecessário.
- Saiamos de nossos lugares para enxergar a proporção que isso toma. Desde o movimento caras pintadas não acontecia algo do tipo, e há uma significativa diferença: este era apoiado pelas mídias mais poderosas, que tinham interesse em rifar o incontrolável Collor, enquanto que neste caso, somos apenas nós, o povo, contra as mídias e contra o governo. É o povo protestando por si só, contra aquilo q o afeta e o cansa. Isso é um marco na nossa história.
- Reveja sua posição (qualquer que seja), discutindo a respeito. Ou você irá reforça-la, com melhores argumentos, ou poderá mudar de ideia, o q aconteceu comigo.
- Este movimento traz uma marca política incontestável: o povo que acorda e percebe seu poder; as classes q se solidarizam umas com as outras, porque, tirando a maioria AAAem seus SUV's idiotas
torrando toneladas de gasolina, todas as outras percebem que são sacrificadas;
se derrubam alguns muros que nos separam em classes e categorias, e isso tem
importância cabal.
- Amigos meus já se organizam para participar das próximas manifestações. O movimento arrasta o povo de bem - como eu e você - a tomar uma posição, e faz enxergar que a causa do povo é legitima. Chega de conformismo, chega
A maioria dos meus amigos mais politizados está tomando posição sobre este movimento, que vai ficando cada vez maior.
Algumas considerações a respeito:
- Toda multidão comporta uma minoria bagunceira e/ou violenta. Não se deve tomar a parte pelo todo. Manifestantes não são todos vândalos, da mesma forma q policiais (que também utilizam transporte público), em sua maioria, não são psicopatas. O dano q uns e outros causam, porém, é o que é mais divulgado. Cuidado: isso desvia a atenção do que é mais importante.
- Os tais 20 centavos são a famosa "gota d'água", de um país que faz tudo a toque de caixa. Constrói estádios "do nada", e dá mostra inequívocas de incompetência (vide o Engenhão, no RJ...), mas bate o pé contra um protesto legítimo.
- As mídias alternativas estão roubando a cena. Não mais dependemos de veículos parciais e/ou alinhados com o poder: temos relatos in loco, de pessoas q estiveram lá, e de analistas que enxergam além da superfície. É salutar ler o q eles dizem, para tomar uma posição mais embasada sobre o tema.
- Normalmente, formamos uma opinião quase imediatamente após sabermos de um fato ou evento. Depois, apenas procuramos aquilo que a confirma. A coragem, no caso, é mudar de opinião, frente às mudanças que vão se mostrando. Digo isso por mim: detesto bagunça, acho os "manifestantes profissionais" um bando de chatos hipócritas, não compactuo com aqueles que apenas criticam o tal do sistema - cheio de falhas - mas que pretendem substituí-lo por um sistema pior e já comprovadamente ineficiente. Mas mudei de ideia, ao ver o rumo q o movimento toma. Tirei os bagunceiros do foco, e comecei a enxergar além deles. Tenham sido eles que começaram tudo, ou não, a verdade é que o movimento começa a ser protagonizado por uma multidão representativa: não apenas os piqueteiros, não apenas os baderneiros, comunistas, chatos e outros, mas caras como eu e você, cansados dos desmandos do nosso ineficiente e corrupto governo.
- A mudança de paradigma que está se demonstrando (e que já é notícia fora do país) é surpreendente. Não deslegitimemos os protestos comparando-o ao q há lá fora. A primavera árabe protestou contra ditaduras, que felizmente não temos; mas devemos protestar, sim, contra um governo ineficiente, corrupto e mentiroso, que maquia índices inflacionários, e opera na surdina, arrochando as parcelas mais oprimidas, ou fazendo que nós - a classe média - paguemos por seus caprichos. Este protesto é legítimo porque estes desmandos causam efeitos parecidos a de uma ditadura: separação de classes, favorecimentos de minorias, opressão e falta de voz a maioria, e sofrimento desnecessário.
- Saiamos de nossos lugares para enxergar a proporção que isso toma. Desde o movimento caras pintadas não acontecia algo do tipo, e há uma significativa diferença: este era apoiado pelas mídias mais poderosas, que tinham interesse em rifar o incontrolável Collor, enquanto que neste caso, somos apenas nós, o povo, contra as mídias e contra o governo. É o povo protestando por si só, contra aquilo q o afeta e o cansa. Isso é um marco na nossa história.
- Reveja sua posição (qualquer que seja), discutindo a respeito. Ou você irá reforça-la, com melhores argumentos, ou poderá mudar de ideia, o q aconteceu comigo.
- Este movimento traz uma marca política incontestável: o povo que acorda e percebe seu poder; as classes q se solidarizam umas com as outras, porque, tirando a maioria AAA
- Amigos meus já se organizam para participar das próximas manifestações. O movimento arrasta o povo de bem - como eu e você - a tomar uma posição, e faz enxergar que a causa do povo é legitima. Chega de conformismo, chega
de passividade. Acordemos! Vivemos uma democracia,
com direito a voto, em um dos melhores "mundos" possíveis da
modernidade, mas deixamos tudo nas mãos de qualquer um que convença uma parcela
a votar nele. Isso cobra um preço alto. Nossa passividade cobra um preço alto,
como, por exemplo, pagar três vezes por um serviço: você paga o SUS, pelos
impostos; mas paga seu convênio; mas precisa de um médico q nenhum dos dois
cobre, então, paga o médico particular. Percebe? Só nós somos prejudicados pela
"bovinidade" com que encaramos a vida.
- Não se apegue a um argumento ou simpatia. Você gosta da polícia? Você odeia a polícia? Você enxerga "conspirações" em tudo? Vc detesta a Globo, ou a imprensa? Nada disso realmente importa agora. Somos um povo se reunindo para marchar, para reivindicar poder, de uma forma inédita.
- A violência não leva a nada, mas o imobilismo, menos ainda. Isso é importantíssimo. Jamais defenderei a violência, e o ideal seria protestos pacíficos. Mas sejamos realistas: isso é possível, ou é utópico? Enquanto houver uma minoria baderneira, e uma polícia q confunde autoridade com castigo, a paz em protestos é um sonho.
- Por último, se for protestar, não vá para brigar. Se preserve. use seu direito legítimo de reivindicar, de ir e vir, de clamar por mudanças. Pacificadores, como Gandhi e Mandela, conseguiram muito mais que belicistas.
Vamos discutir a respeito?
Alberto Nannini
- Não se apegue a um argumento ou simpatia. Você gosta da polícia? Você odeia a polícia? Você enxerga "conspirações" em tudo? Vc detesta a Globo, ou a imprensa? Nada disso realmente importa agora. Somos um povo se reunindo para marchar, para reivindicar poder, de uma forma inédita.
- A violência não leva a nada, mas o imobilismo, menos ainda. Isso é importantíssimo. Jamais defenderei a violência, e o ideal seria protestos pacíficos. Mas sejamos realistas: isso é possível, ou é utópico? Enquanto houver uma minoria baderneira, e uma polícia q confunde autoridade com castigo, a paz em protestos é um sonho.
- Por último, se for protestar, não vá para brigar. Se preserve. use seu direito legítimo de reivindicar, de ir e vir, de clamar por mudanças. Pacificadores, como Gandhi e Mandela, conseguiram muito mais que belicistas.
Vamos discutir a respeito?
Alberto Nannini
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Para quem não está conseguindo acessar o link, aqui vai...
Dicas de Interpretação
sobre Redação por Eraldo Cunegundes
Não só os alunos afirmam gratuitamente que a interpretação depende de cada um. Na realidade isto é para fugir a um problema que não é de difícil solução por meio de sofisma (=argumento aparentemente válido, mas, na realidade, não conclusivo, e que supõe má fé por parte de quem o apresenta).
Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de texto. Para isso, devemos observar o seguinte:
01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente;
03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas três vezes;
04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu;
11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa;
12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva;
13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;
14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto;
15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta;
16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem;
17. O autor defende ideias e você deve percebê-las;
18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto.
Ex.: Ele morreu de fome.
de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= morte de "ele").
Ex.: Ele morreu faminto.
faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.;
19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as ideias estão coordenadas entre si;
20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado.
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente;
03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas três vezes;
04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu;
11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa;
12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva;
13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;
14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto;
15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta;
16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem;
17. O autor defende ideias e você deve percebê-las;
18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto.
Ex.: Ele morreu de fome.
de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= morte de "ele").
Ex.: Ele morreu faminto.
faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.;
19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as ideias estão coordenadas entre si;
20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado.
Nota: Diante do que foi dito, espero que você mude o modo de pensar, pois a interpretação não depende de cada um, mas, sim, do que está escrito. "O que está escrito, escrito está."
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Interpretação de texto
Queridos alunos, acessem este link para dicas interessantíssimas de interpretação de texto:
http://www.algosobre.com.br/redacao/dicas-de-interpretacao.html
Aproveitem!
http://www.algosobre.com.br/redacao/dicas-de-interpretacao.html
Aproveitem!
Para os alunos dos 9os anos, algo sobre o texto dissertativo.
Introdução
Apresenta o assunto e o posicionamento do autor. Ao se posicionar, o autor formula uma tese ou a ideia principal do texto.
Teatro e escola, em princípio, parecem ser espaços distintos, que desenvolvem atividades complementares diferentes. Em contraposição ao ambiente normalmente fechado da sala de aula e aos seus assuntos pretensamente "sérios" , o teatro se configura como um espaço de lazer e diversão. Entretanto, se examinarmos as origens do teatro, ainda na Grécia antiga, veremos que teatro e escola sempre caminharam juntos, mais do que se imagina. (tese)
Desenvolvimento
Formado pelos parágrafos que fundamentam a tese. Normalmente, em cada parágrafo, é apresentado e desenvolvido um argumento. Cada um deles pode estabelecer relações de causa e efeito ou comparações entre situações, épocas e lugares diferentes, pode também se apoiar em depoimentos ou citações de pessoas especializadas no assunto abordado, em dados estatísticos, pesquisas, alusões históricas.
O teatro grego apresentava uma função eminentemente pedagógica. Com sua tragédias, Sófocles e Eurípides não visavam apenas à diversão da plateia mas também, e sobretudo, pôr em discussão certos temas que dividiam a opinião pública naquele momento de transformação da sociedade grega. Poderia um filho desposar a própria mãe, depois de ter assassinado o pai de forma involuntária (tema de Édipo Rei)? Poderia uma mãe assassinar os filhos e depois matar-se por causa de um relacionamento amoroso (tema de Medeia e ainda atual, como comprova o caso da cruel mãe americana que, há alguns anos, jogou os filhos no lago para poder namorar livremente)? Naquela sociedade, que vivia a transição dos valores místicos, baseados na tradição religiosa, para os valores da polis, isto é, aqueles resultantes da formação do Estado e suas leis, o teatro cumpria um papel político e pedagógico, à medida que punha em xeque e em choque essas duas ordens de valores e apontava novos caminhos para a civilização grega. "Ir ao teatro", para os gregos, não era apenas uma diversão, mas uma forma de refletir sobre o destino da própria comunidade em que se vivia, bem como sobre valores coletivos e individuais. Deixando de lado as diferenças obviamente existentes em torno dos gêneros teatrais (tragédia, comédia, drama), em que o teatro grego, quanto a suas intenções, diferia do teatro moderno? Para Bertold Brecht, por exemplo, um dos mais significativos dramaturgos modernos, a função do teatro era, antes de tudo, divertir. Apesar disso, suas peças tiveram um papel essencial pedagógico voltadas para a conscientização de trabalhadores e para a resistência política na Alemanha nazista dos anos 30 do século XX. O teatro, ao representar situações de nossa própria vida - sejam elas engraçadas, trágicas, políticas, sentimentais, etc. - põe o homem a nu, diante de si mesmo e de seu destino. Talvez na instantaneidade e na fugacidade do teatro resida todo o encanto e sua magia: a cada representação, a vida humana é recontada e exaltada. O teatro ensina, o teatro é escola. É uma forma de vida de ficção que ilumina com seus holofotes a vida real, muito além dos palcos e dos camarins.
Conclusão
Geralmente retoma a tese, sintetizando as ideias gerais do texto ou propondo soluções para o problema discutido. Mais raramente, a conclusão pode vir na forma de interrogação ou representada por um elemento-surpresa. No caso da interrogação, ela é meramente retórica e deve já ter sido respondida pelo texto..
Que o teatro seja uma forma alternativa de ensino e aprendizagem, é inegável. A escola sempre teve muito a aprender com o teatro, assim como este, de certa forma, e em linguagem própria, complementa o trabalho de gerações de educadores, preocupados com a formação plena do ser humano. (conclusão)
ATENÇÃO: a linguagem do texto dissertativo-argumentativo costuma ser impessoal, objetiva e denotativa. Mais raramente, entretanto, há a combinação da objetividade com recursos poéticos, como metáforas e alegorias. Predominam formas verbais no presente do indicativo e emprega-se o padrão culto e formal da língua.
O TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO
O texto dissertativo argumentativo tem uma estrutura convencional, formada por três partes essenciais. Veja um exemplo de texto dissertativo-argumentativo dividido conforme a estrutura convencional:Introdução
Apresenta o assunto e o posicionamento do autor. Ao se posicionar, o autor formula uma tese ou a ideia principal do texto.
Teatro e escola, em princípio, parecem ser espaços distintos, que desenvolvem atividades complementares diferentes. Em contraposição ao ambiente normalmente fechado da sala de aula e aos seus assuntos pretensamente "sérios" , o teatro se configura como um espaço de lazer e diversão. Entretanto, se examinarmos as origens do teatro, ainda na Grécia antiga, veremos que teatro e escola sempre caminharam juntos, mais do que se imagina. (tese)
Desenvolvimento
Formado pelos parágrafos que fundamentam a tese. Normalmente, em cada parágrafo, é apresentado e desenvolvido um argumento. Cada um deles pode estabelecer relações de causa e efeito ou comparações entre situações, épocas e lugares diferentes, pode também se apoiar em depoimentos ou citações de pessoas especializadas no assunto abordado, em dados estatísticos, pesquisas, alusões históricas.
O teatro grego apresentava uma função eminentemente pedagógica. Com sua tragédias, Sófocles e Eurípides não visavam apenas à diversão da plateia mas também, e sobretudo, pôr em discussão certos temas que dividiam a opinião pública naquele momento de transformação da sociedade grega. Poderia um filho desposar a própria mãe, depois de ter assassinado o pai de forma involuntária (tema de Édipo Rei)? Poderia uma mãe assassinar os filhos e depois matar-se por causa de um relacionamento amoroso (tema de Medeia e ainda atual, como comprova o caso da cruel mãe americana que, há alguns anos, jogou os filhos no lago para poder namorar livremente)? Naquela sociedade, que vivia a transição dos valores místicos, baseados na tradição religiosa, para os valores da polis, isto é, aqueles resultantes da formação do Estado e suas leis, o teatro cumpria um papel político e pedagógico, à medida que punha em xeque e em choque essas duas ordens de valores e apontava novos caminhos para a civilização grega. "Ir ao teatro", para os gregos, não era apenas uma diversão, mas uma forma de refletir sobre o destino da própria comunidade em que se vivia, bem como sobre valores coletivos e individuais. Deixando de lado as diferenças obviamente existentes em torno dos gêneros teatrais (tragédia, comédia, drama), em que o teatro grego, quanto a suas intenções, diferia do teatro moderno? Para Bertold Brecht, por exemplo, um dos mais significativos dramaturgos modernos, a função do teatro era, antes de tudo, divertir. Apesar disso, suas peças tiveram um papel essencial pedagógico voltadas para a conscientização de trabalhadores e para a resistência política na Alemanha nazista dos anos 30 do século XX. O teatro, ao representar situações de nossa própria vida - sejam elas engraçadas, trágicas, políticas, sentimentais, etc. - põe o homem a nu, diante de si mesmo e de seu destino. Talvez na instantaneidade e na fugacidade do teatro resida todo o encanto e sua magia: a cada representação, a vida humana é recontada e exaltada. O teatro ensina, o teatro é escola. É uma forma de vida de ficção que ilumina com seus holofotes a vida real, muito além dos palcos e dos camarins.
Conclusão
Geralmente retoma a tese, sintetizando as ideias gerais do texto ou propondo soluções para o problema discutido. Mais raramente, a conclusão pode vir na forma de interrogação ou representada por um elemento-surpresa. No caso da interrogação, ela é meramente retórica e deve já ter sido respondida pelo texto..
Que o teatro seja uma forma alternativa de ensino e aprendizagem, é inegável. A escola sempre teve muito a aprender com o teatro, assim como este, de certa forma, e em linguagem própria, complementa o trabalho de gerações de educadores, preocupados com a formação plena do ser humano. (conclusão)
ATENÇÃO: a linguagem do texto dissertativo-argumentativo costuma ser impessoal, objetiva e denotativa. Mais raramente, entretanto, há a combinação da objetividade com recursos poéticos, como metáforas e alegorias. Predominam formas verbais no presente do indicativo e emprega-se o padrão culto e formal da língua.
terça-feira, 2 de abril de 2013
OS
ELEMENTOS DO TEXTO NARRATIVO
Ao
falarmos em narração, logo nos remete à ideia do ato de contar histórias, sejam
estas verídicas ou fictícias.
E para que essa história seja dotada de sentido, ela precisa atender a critérios específicos no que se refere aos seus elementos constitutivos. Dentre eles destacam-se:
Espaço - É o local onde acontecem os fatos, onde as personagens se movimentam. Existe o espaço “físico”, que é aquele que caracteriza o enredo, e o “psicológico”, que retrata a vivência subjetiva dos personagens.
Tempo - Caracteriza o desencadear dos fatos. É constituído pelo cronológico, que, como o próprio nome diz, é ligado a horas, meses, anos, ou seja, marcado pelos ponteiros do relógio e pelo calendário.
O outro é o psicológico, ligado às lembranças, aos sentimentos interiores vividos pelos personagens e intrinsecamente relacionados com a característica pessoal de cada um.
Personagens - São as peças fundamentais, pois sem elas não haveria o próprio enredo.
Há a predominância de personagens que se destacam pelos atos heroicos, chamadas de principais, outras que se relacionam pelo seu caráter de oposição, as antagonistas, e as secundárias, que não se destacam tanto quanto as primárias, funcionando apenas como suporte da trama em si.
Narrador - É aquele que narra a história, atuando como um mediador entre a história narrada e o leitor/ouvinte. Classifica-se em três modalidades:
Narrador-personagem - Ele conta e participa dos fatos ao mesmo tempo. Neste caso a narrativa é contada em 1ª pessoa.
Narrador-observador - Apenas limita-se em descrever os fatos sem se envolver com os mesmos. Aí predomina-se o uso da 3ª pessoa.
Narrador Onisciente - Esse sabe tudo sobre o enredo e os personagens, revelando os sentimentos e pensamentos mais íntimos, de uma maneira que vai além da própria imaginação. Muitas vezes sua voz se confunde com a dos personagens, é o que chamamos de Discurso Indireto Livre.
Todos estes elementos correlacionam entre si, formando o que denominamos de enredo,
que é o desencadear dos fatos, a essência da história, a qual se constituirá para um desfecho imprevisível que talvez não corresponderá às expectativas do leitor.
Este, portanto, poderá ser triste, alegre, cômico ou trágico, dependo do ponto de vista do narrador.
E para que essa história seja dotada de sentido, ela precisa atender a critérios específicos no que se refere aos seus elementos constitutivos. Dentre eles destacam-se:
Espaço - É o local onde acontecem os fatos, onde as personagens se movimentam. Existe o espaço “físico”, que é aquele que caracteriza o enredo, e o “psicológico”, que retrata a vivência subjetiva dos personagens.
Tempo - Caracteriza o desencadear dos fatos. É constituído pelo cronológico, que, como o próprio nome diz, é ligado a horas, meses, anos, ou seja, marcado pelos ponteiros do relógio e pelo calendário.
O outro é o psicológico, ligado às lembranças, aos sentimentos interiores vividos pelos personagens e intrinsecamente relacionados com a característica pessoal de cada um.
Personagens - São as peças fundamentais, pois sem elas não haveria o próprio enredo.
Há a predominância de personagens que se destacam pelos atos heroicos, chamadas de principais, outras que se relacionam pelo seu caráter de oposição, as antagonistas, e as secundárias, que não se destacam tanto quanto as primárias, funcionando apenas como suporte da trama em si.
Narrador - É aquele que narra a história, atuando como um mediador entre a história narrada e o leitor/ouvinte. Classifica-se em três modalidades:
Narrador-personagem - Ele conta e participa dos fatos ao mesmo tempo. Neste caso a narrativa é contada em 1ª pessoa.
Narrador-observador - Apenas limita-se em descrever os fatos sem se envolver com os mesmos. Aí predomina-se o uso da 3ª pessoa.
Narrador Onisciente - Esse sabe tudo sobre o enredo e os personagens, revelando os sentimentos e pensamentos mais íntimos, de uma maneira que vai além da própria imaginação. Muitas vezes sua voz se confunde com a dos personagens, é o que chamamos de Discurso Indireto Livre.
Todos estes elementos correlacionam entre si, formando o que denominamos de enredo,
que é o desencadear dos fatos, a essência da história, a qual se constituirá para um desfecho imprevisível que talvez não corresponderá às expectativas do leitor.
Este, portanto, poderá ser triste, alegre, cômico ou trágico, dependo do ponto de vista do narrador.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Tarefa de Casa e Rotina de Estudo
Quando se fala em tarefa de casa a maioria dos alunos reclama, manifesta que não tem ânimo para enfrentar as mesmas após o horário da escola.
A escola passa a tarefa com o objetivo de criar uma forma de o aluno estudar os conteúdos, memorizar os mesmos, dominá-los por completo. Além disso, é intenção dos educadores que o aluno não deixe para estudar todo o conteúdo na véspera da prova, pois ficará muito mais difícil, o contrário do que acontece se vier estudando um pouco a cada dia.
O que acontece é que na adolescência o jovem está descobrindo o mundo e não quer perder tempo com coisas que não são vistas como prioridades, buscam a diversão, o prazer e depois aquilo que exige maior responsabilidade.
Isso pode ser causado por falta de orientação ou por pouca motivação diante dos estudos.
Se você não aprendeu a ter o hábito de revisar as matérias todos os dias, em casa, é bom correr atrás, pois enfrentar o vestibular e ser aprovado requer muita dedicação e empenho. Nada acontece de graça, sem esforço próprio. Então, o maior responsável pelo bom aproveitamento na escola é você mesmo.

Notas altas só aparecem com rotina de estudo
Se seu horário de escola é pela manhã, ao chegar em casa, almoce, dê uma descansada – repouso mesmo, assistindo televisão ou ouvindo uma música mais tranqüila, para tirar um cochilo de aproximadamente vinte minutos e recuperar a disposição e a energia.
Se estuda à tarde, ao chegar em casa tome um bom banho, faça um lanche ou jante e relaxe. O melhor é pegar nos estudos pela manhã. Então, aproveite esse horário para fazer coisas que gosta como: fazer uma caminhada, ir para academia, acessar a internet ou conversar com seus familiares e amigos.
Estabeleça uma rotina diária de estudos e elabore um horário para isso, de acordo com as aulas que teve. Vinte minutos para cada matéria é o suficiente para se revisar o conteúdo que o professor deu em sala e fazer alguns exercícios relacionados aos mesmos. Mas mantenha-se concentrado, longe do barulho, dos aparelhos de telefone e de pessoas que podem atrapalhar. Ao final, se assistiu a cinco aulas no dia, terá estudado por uma hora e quarenta minutos, aproximadamente, o que lhe trará bons resultados.
É importante não deixar de estudar nenhum dia, para não acumular as matérias e, em caso de dúvidas, leve-as para os professores, pois estes reconhecerão o seu esforço e ajudarão a esclarecê-las.
Com esse hábito, ficará muito mais fácil passar pelo período de provas, uma vez que as matérias estarão em dia, podendo fazer uma leve revisão das mesmas, deixando para estudar com mais afinco os conteúdos que possui maior dificuldade.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
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